domingo, 28 de julho de 2013

Moçambique

BORA LÁ PRA PRÓXIMA AVENTURA?!

São muitos os “versículos missionários” que poderiam justificar a ida de um grupo a um projeto e outros tantos para justificar a ida à África, mas os que mais têm falado comigo atualmente são simplesmente sobre amor.

“O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” João 15:12-13

“Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” 1 João 4:8

Deus nos amou e deu Seu Filho por nós, Jesus nos ordenou fazer o mesmo, amar e dar nossa vida pelo próximo. E que melhor maneira de amar do que indo, cuidando, levando amor em forma de ajuda, de ensino e por que não, de um abraço?

Através dessa reflexão, quero te convidar a ir junto comigo para um projeto missionário de curto prazo.

ÁFRICA – MOÇAMBIQUE – DE 01 a 15/10/2013
A África tem cerca de 800 milhões de pessoas, vivendo em 58 países, falando 2.110 línguas e divididos em 3.839 etnias. Destas, 1.335 ainda não foram alcançadas pelo Evangelho. Existe a necessidade segura de tradução da Bíblia de pelo menos 297 línguas. Estudos mais acurados podem elevar este número para 1.290.
Dados de 2011 asseguram que a África é a região que mais comporta casos de AIDS no mundo. Uma estimativa conservadora calcula 25 milhões de infectados, e 12,5 milhões de órfãos. A Malária e a Tuberculose também matam anualmente milhões.

POVO SHINDAO - ESPUNGABERA
Parte do povo Shindao se encontra na Província de Manica, na região Centro-Oeste de Moçambique. O projeto será realizado especificamente na cidade de Espungabera.
O povo Shindao é um povo sincretista e animista, envolvido com ocultismo, curandeirismo e feitiçaria. Ritos, cerimônias e crenças sincretistas estão presentes na vida da sua comunidade desde o nascimento até a morte, e os novos convertidos necessitam de libertação e orientação neste sentido, bem como encorajamento, treinamento em diversas áreas e discipulado.


NECESSIDADES
Para que o povo Shindao em Espungabera seja impactado com o amor de Jesus, nossas ações visam respeitar sua realidade cultural existente, percebendo a verdadeira necessidade espiritual, emocional, física e econômica do povo.
Estas são algumas das estratégias que serão utilizadas ao longo do projeto:
ü     Treinamento de professores (as) de escola dominical do ministério infantil: contação de histórias, manuseio de materiais didáticos e kid’s game etc.
ü     Discipulado com homens, mulheres e jovens;
ü     Interação e relacionamentos através de uma linguagem de fácil compreensão para uma maior aproximação com a população local e com as crianças, a fim de formar grupo de pessoas/crianças para a evangelização;
ü     Apoiar na construção de uma casa abrigo no local;

CONVITE
Para realizar esse projeto, quero convidá-lo a ir comigo, orando e apoiando financeiramente;
A oração é o combustível missionário, sem ela, não serei capaz de suportar toda opressão espiritual e os desafios”. Seu envolvimento em oração é imprescindível!

Financeiramente, tenho as seguintes necessidades:
- Passagens aéreas – R$ 4.000,00
- Hospedagem/Alimentação/Transporte – R$ 1.500,00
- Visto/ Seguro Saúde – R$ 900,00
- Total de R$ 6.400,00

Para participar você pode fazer um depósito em qualquer valor na minha conta, ou em milhas aéreas.

No blog e por e-mail (sullmaia@gmail.com), estarei escrevendo todas as informações relativas ao projeto, é dizer um "eu quero" e eu incluo você na minha lista de e-mails ;)

“Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir.” 2 Coríntios 8:7
Beijinhos,
Suellen


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Um Teto Para Meu País – março 2012

Após o projeto de Uganda com o eMi, eu estava procurando fazer outro projeto que envolvesse minha profissão, foi então que duas pessoas completamente diferentes me falaram sobre o Um Teto Para Meu País (UTPMP, hoje TETO) e eu lembrei de já ter ouvido falar deles na FAU.

O TETO é uma organização sem fins lucrativos que começou no Chile em 1997 e já está no Brasil desde 2006. Eles constroem casas emergenciais em favelas, para famílias pré-escolhidas (através de uma coleta de informações feita também pelo grupo) que pagam uma pequena parte dos custos e ajudam também a construir.

Eles iam ter uma construção e eu resolvi me inscrever sozinha mesmo. Fui eu então, de 16 a 18 de março de 2012, para a Comunidade Souza Ramos, Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo, para ajudar a construir uma dessas casas. Naquele fim de semana seria construída a casa de número 1000 no Brasil. Seria uma das mais de 60 casas construídas por mais de 1000 voluntários, a maioria de universitários, em 6 comunidades, apenas naqueles dias.


uma tentativa de panorâmica da Comunidade Souza Ramos


voluntários da Comunidade Souza Ramos

As casas tem 18m², são feitas de madeira pré-fabricada e telhado de zinco. Cada grupo de mais ou menos 10 pessoas constrói uma casa. A gente já recebe os painéis montados para juntarmos o “quebra-cabeça”, mas temos também que preparar o terreno, e o cavar foi não só uma tarefa pesada fisicamente, como psicologicamente, à medida que íamos encontrando muitos itens surpreendentes enterrados por ali.

Nossa equipe construiu a casa da Ana Carolina, então com 17 anos, e do Mateus, seu filho de 3. A mãe da Ana já tinha uma casa do TETO e sua tia, e vizinha, estava ganhando uma no mesmo fim de semana.



 nossa equipe, Ana Carolina, sua mãe, e seu filho Mateus

Como eu não tenho altura, nem muita força, virei a Miss Nível, e ficava andando de um lado pro outro com uma mangueira com água :) Mas fiz questão de martelar, cavar e subir no telhado, e ao final, varrer a sujeira toda pra entregar a casa limpinha ;)





No fim de semana seguinte, no dia 24, parte do grupo voltou até a comunidade para pintar as casas, mas infelizmente não consegui participar desta tarefa.



Eu ainda (sim, AINDA) não cheguei a uma conclusão concreta do quanto isso realmente ajuda uma família, gostaria de rever essas famílias daqui 5 anos (tempo estimado de duração das casas), gostaria de ver o quanto a casa realmente ajudou a família. Mas a princípio, o sorriso delas, o fato de ter alguém vendo que elas existem, ou até o simples fato de estarem acima do chão e não terem suas casas alagadas com qualquer chuva, tudo isso já é um adianto e tanto.



Outro ponto positivo foi ver tanta gente envolvida. Tanta gente que poderia estar fazendo qualquer coisa no fds, mas estava dormindo no chão frio de uma escola da periferia para ajudar uma família carente a ter um teto mais digno.


voluntários do fim de semana, para as 6 comunidades

A construção é feita por estudantes universitários de TODAS as áreas e porte físico, portanto não é necessário conhecimento prévio na área da construção ou mesmo ter habilidade com martelo e prego. Com disposição, sempre há alguma coisa com o que ajudar, portanto doe seu tempo, doe amor, doe o que você tiver.


Beijinhos,